Wednesday, March 29, 2006

Cadáveres Esquisitos VS Camilo Castelo Branco


Naqueles primeiros dias vi algures dentro de mim um doido que sofria por ter talento. Pedi-lhe um Mundo Novo na maneira de pensar, na subtil forma e eloquência da tração que espalha ao sussurrar, gritando contra o seu algoz. Este homem, este zelo de virtuosa cor brilhante e quente é onde me refugio quando olho com atenção para o que mais me atrai, porque não posso parar.

Choro porque é intensa a viagem célebre de infâmias.

Se em minha alma cabe algo lindo, algum entusiasmo, repleto de vibrações, é o entusiasmo da penitência, onde a vida, herdeira de não sei quantos macacos, um, dois, três, quatro, cinco, como um rival que não honra ninguém, é um objecto cortante.

Senti-me o principal objectivo, não sei se dela, se dele, se de mim..., alguma inquietante dúvida que diante dessa dor natural e espontânea, daquele idiotismo pungente, um sentimento que faz chorar os estranhos, era de levantar as mão feias, todas mentirosas.

Fugi tanto da história, Meu Deus!

Desculpa esta transformação algo disforme que expandiu-se comigo com pouco. Apenas sei que tal coisa é totalmente impossível de concretizar.

Basta! Não posso prolongar esta fonte inesgotável de sofrimento.

Por último, deixa-me fazer-te uma pergunta...

Quem és tu?

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